30 de novembro de 2009

Moça com a xícara de café

O gosto do café instantâneo naquele início de tarde de sábado.
A luz que vinha da varanda era perfeita.
Ou era eu que irradiava?
Nossa história deveria ter se resumido ao filme resultante daquela sequencia: eu brincando no seu supercomputador, você preparando nosso café da manhã às três da tarde.
Beijos, poses, café instantâneo e fumaça.
Eu como passarinho entre seus braços cheios de veias.
Seus olhos.
Minha boca.
Um sábado.

Nenhum comentário: