11 de novembro de 2009

Castelos (cobertos) de areia

Não noto mais sua ausência. Nem sua presença.
Você existir ou não existir não faz mais diferença.
Nem interfere no amor.
Você nunca esteve onde vai sempre estar.
Não me foi palpável nem mesmo nas poucas vezes em que foi.
É extrasensorial.
Nem sei dizer como te percebo.
Só sei que te sinto em alguma nuance entre o estômago e esse buraco cheio de dentes que chamam de “coração”.
E sei que às vezes você me sente também.
Não te noto.
Não falam mais em você.
Morro.
Nasço.

Um comentário:

Unknown disse...

versos riquíssimos...]
]estrada que leva para um horizonte lindo... quiçá algum lugar comum!
(Jonadab)