Chegar em casa sem energia para abrir o livro.
Ver o amor morrer aos poucos por falta de água.
Ter as crias de suas entranhas criadas por forças estranhas.
Ver o bonde passar. E perder a vida.
Mas um dia - uma noite - aquele piano feito de armário há de se despir da manta empoeirada e sair sapateando e cantando um tango pelo apartamento.
30 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário