26 de julho de 2010

Love me tender, love me sweet

Voltei e encontrei os móveis da casa de pernas pro ar.
Nem a máquina de triturar cérebros ajuda. Parece que o monitor pifou: repete cenas de um filme sangrento que vi numa tarde-noite em que o estômago falou mais que a boca.
Sim, eu queria comida. Minha declaração de amor não teve nada de delicadeza. Foi um arroubo. Um blefe, afinal.
E que importa? Quem disse que é isso que falta?
Depois que souber o que fazer de mim e da casa, vou ficar bem.
Se for o caso, sempre amei melhor à distância.

Um comentário:

Anna K. Lacerda disse...

é bom amar com distâncias mínimas!